sexta-feira, 1 de março de 2013

Evolução de 8 semanas


Hoje vou postar como foi minha evolução das ultimas 8 semanas.



A grande maioria das pessoas já vem me acompanhando a tempo, um longo processo psicológico  físico  social, uma mudança total de qualidade de vida, estilo de vida.

Tudo que passei em fases "ruins" foi bom como aprendizado e não vou citar aqui pois não vem ao caso.

Essas ultimas 8 semanas foi a parte mais importante acho de todo o processo até agora, a parte de corrigir simetria, e também tentar baixar mais ainda o percentual de gordura sem agredir minha massa magra.


Em todo processo estou sendo acompanhado pelo meu amigo e nutricionista esportivo Fauler Tramontina, especialista em nutrição esportiva e cabeça bem aberta, gosto muito de indicar meus clientes para ele, vale a pena pessoal.

Voltamos....

Sempre tive uma meta que era voltar meu peso aos 18 anos porem com melhor qualidade muscular , media de 87 kilos, hoje estou na casa dos 95 , e baixando aos poucos sem pressa.


Olhem a foto de comparação, essa 1 tirei com ipad agora 00h30 dia 02/03 e a primeira na praia começo do ano 02.01.2013.

Na praia você sabe, muito difícil seguir dieta a risca, me controlei muito mas não fui nem aos pés do que é hoje.

Segunda entro oficialmente para o próxima ciclo de treinamento de 8 semanas, essa fase é de muita cautela e foco na dieta, uma fase de polimento pode se dizer, agora eu tenho que baixar 5 a 7 kilos de gordura, para tentar chegar próximo da meta que eu quero ( em breve falo com detalhes ) . Em outros textos irei postar minha dieta e em algum dia ou outro posto foto dos treinamentos sempre via instagram @baugabriel mas vou tentar atualizar aqui essa rotina para irem acompanhando .

Espero que gostem e vamos lá, não desista.
Não deixe para amanhã o que você pode fazer hoje!
Foco, força, determinação, mente, poder, disciplina, dedicação são minhas palavras preferidas!

abraços


Ciclo menstrual e treinamento .



Corpos fortes, torneados e com volume muscular foram determinado como socialmente aceitáveis para homens e não mulheres. A medicina esportiva, até meados dos anos 60, não aconselhava exercícios com sobrecarga para as mulheres, com o argumento de que seu corpo não estava preparado para essas atividades (GOMES, 1958).

A menstruação sempre foi uma dificuldade para a ciência do esporte, atletas e treinadores. Há tempos atrás era preocupante o fato de a mulher atleta competir menstruada. Durante o ciclo menstrual a mulher passa por mudanças hormonais, mas algumas mulheres apresentam uma queda considerável do desempenho em alguma fase do ciclo. Como há várias secreções de vários hormônios e de diferentes concentrações, algumas atletas sentem alterações em seus treinamentos, de forma positiva ou de forma negativa, devido ao principio da individualidade biológica, porém algumas mulheres não apresentam nenhuma alteração em seu desempenho independente de alguma fase do ciclo menstrual, e já outras apresentam uma dificuldade considerável em diferentes períodos do ciclo menstrual.

O ciclo menstrual é dividido em fases, um ciclo de 28 dias é dividido da seguinte maneira: Fase da menstruação ou fluxo (1º ao 4º dia); Fase pós-menstrual (5º ao 11ºdia); Fase intermenstrual (12º ao 22º dia) e Fase pré-menstrual (23º ao 28º dia).


De acordo com Keul (1974), no período pré-menstrual há redução na capacidade de concentração e fadiga muscular e nervosa mais rápida. Assim como acontece com as fundistas o rendimento no treinamento de força é diferente nas diversas fases do ciclo menstrual. Na fase estrogênica (pós-menstrual) o rendimento é melhor que na progestogênica (pré-menstrual) na qual as atletas ficam irritadas e impacientes com os treinos (LEBRUN, 1995).


O aumento de alguns hormônios como as catecolaminas, o adrenocorticotrófico (ACTH) e o cortisol estão diretamente relacionado à percepção da dificuldade do exercício. Durante exercício submáximo e de curta duração, os níveis da maioria dos hormônios estão alta, com exceção da insulina, que declina e dos hormônios tireóideos, que não respondem. Entretanto, o propósito de algumas das respostas hormonais não é o conhecido e pode estar relacionado a nada mais que uma reatividade ao esforço dentro do sistema endócrino.


A maior parte dos estudos mostrou que o exercício físico de intensidade mais alta resulta em aumento maior nos hormônios que respondem ao esforço: adrenocorticotrófico (ACTH), cortisol, catecolaminas, e prolactina; o aumento desses hormônios influencia não somente no metabolismo, mas também no sistema cardiovascular, respiratório, digestivo e renal. O exercício prolongado causa uma elevação dos hormônios que sustentam a disponibilidade de substrato e o metabolismo. Uma vez que o exercício prolongado é acompanhado de perda de suor, os hormônios relacionados ao balanço de água e de elétrons também são aumentados: hormônio antidiurético (ADH) e aldosterona.

O treinamento parece ter um efeito profundo sobre o sistema hormonal, particularmente com relação aos hormônios de estresse e aos hormônios metabólicos. Muitos estudos mostram que os níveis de repouso do adrenocorticotrófico (ACTH), do cortisol, das catecolaminas, da insulina e do glucagon são mais baixos em indivíduos treinados. Isso pode estar relacionados aos maiores estoques energéticos no corpo de um individuo treinado. A prática de exercícios com menor intensidade não causa nenhum efeito significativo sobre o ciclo menstrual. Constatou-se que o treinamento árduo e intenso provoca a amenorréia em algumas atletas, sendo temporária e não apresentando complicações, desaparecendo ao suspender o treinamento árduo. Para a maioria das atletas jovens o desempenho não é muito afetado pelo período menstrual, portanto, deve-se permitir que a mulher atleta treine e compita em qualquer desporto durante a menstruação desde que ela saiba que não ocorrerá nenhum sintoma desagradável e que seus desempenhos não serão muito afetados.

Observe a tabela abaixo:


Quando a grande maioria das minhas alunas citam estar entrando no período menstrual já consigo perceber alguns sintomas:

- Menor animo para o treino;
- Maior sensibilidade;
- Diminuição na força;
- Elas começam a reclamar que estão gordas, e estão doidas para descontar na comida ou em alguém, então qualquer palavra deve ser colocada com cautela nas conversas, se não já viu né!

Passando esses dias e a partir do 8 dia até o dia 15 é notável que esses sintomas acima começam a desaparecer e é hora de você além de voltar a puxar nos treinos, ficar e muito no psicológico  pois O CORPO FAZ O QUE A MENTE QUER, porque não motivar a ir além, a se superar? Gosto mais desses dias do que nos dias "D" ( Ainda bem que sou homem ).

Seguindo essa linha de pensamento o 16 dia é aquela hora que elas começam a falar que já desinchou, que esta se sentindo melhor, mais motivada, então potencialize isso, incluindo atividades cardiorrespiratórias  elas vivem sempre nessa de retenção hídrica  então qualquer método que potencialize isso junto a alimentação balanceada elas vão gostar e muito, quem gosta de parecer uma bola? Ninguém né!

Acho que deu para ter uma noção simples mas bem objetiva!!!
Bons treinos e cuidado com a dieta e a tpm viu mocinhas!

Abraços.

Referências:
GOMES Jr. Guilherme S. Medicina desportiva. Rio de Janeiro: Gráfica Tupy, 1958. KEUL, J. et al: Heart rate and energy-vielding substrat in blood during long-lasting running. Eur J Appl Physiol, 1974. LEBRUN, CM. MCKENZIE, DC. PRIOR, JC. TAUNTON, JE. Effects of menstrual cycle phase on athletic performance. Med. Sic. Sports Exerc., 1995.

Paschoal, V., Fonseca, A.P.B.L. Síndrome Pré menstrual. Tratado de Alimentação, Nutrição e Dietoterapia. Ed.Rocca, 2007.
Professora Virginia Lavalle

Artigo legal sobre força e ciclo menstrual .
ANALISE DA FORÇA MUSCULAR EM MULHERES PRATICANTES DE MUSCULAÇÃO NA FASE MENSTRUAL E PÓS-MENSTRUAL; Aurélio Henrique Machado; Jocieldo Diniz Silva; Rogério Guanabarino