sábado, 25 de setembro de 2010

DIFERENCIAIS AO CONTRATAR UM PERSONAL TRAINER.

Os principais diferenciais na contratação desse profissional são:

a) O atendimento e acompanhamento individualizado.
b) Maior atenção na supervisão e correção dos exercícios.
c) Possibilidade de variação de modalidades e atividades de exercícios.
d) Comodidade na escolha e variações de locais para execução das aulas.
e) Escolha de horários compatíveis com a disponibilidade e rotina diária do Cliente.
f) Elaboração de programas com objetividade e eficiência, atendendo às expectativas do cliente e sua individualidade biológica.
g) Maior motivação causada pela presença do Personal para os dias de indisposição e falta de vontade para exercitar-se.

Anime-se!

Procure um professor com qualificação, competência e terá resultados reais!

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Corrida sem orientação profissional, riscos.

Sabemos que a corrida de rua está entre as modalidades esportivas que mais cresce no mundo, porém um dado alarmante merece destaque, 60% ainda correm sem orientação técnica. Muitos acreditam não necessitarem dessa orientação, basta ter um par de tênis apropriado e um bom local para literalmente saírem correndo. A corrida é muito sedutora, emagrece, condiciona e favorece a integração. As pessoas ficam tão motivadas quando começam a correr que acabam querendo pular de uma distância para outra maior.Mas é um exercício de impacto e, como todo esporte, exige um tempo para evoluir e de capacidade técnica para tal.
Passado o momento da euforia pela corrida, começam a aparecer os problemas : redução do desempenho, seguido de alterações como insônia, cansaço, dores musculares, irritação, ansiedade, agressividade, cefaléia,  problemas articulares e finalmente a desmotivação.
Cada organismo reage e adapta-se de maneira diferente ao exercício, e o seu colega de treino não pode servir de referência, pois quem deverá ditar o ritmo, volume e intensidade é o profissional qualificado após uma avaliação detalhada.
Não  basta o atleta entender do assunto, tem que ter alguém de fora para observar os erros que comete, frear-lo nos excessos, pois, não percebe que está indo além dos limites ou cometendo erros tais como, biomecânica inadequada, excesso ou falta de algum exercício de fortalecimento.
A maioria das atividades sem um acompanhamento profissional está fadada ao insucesso, como diz o velho ditado, o barato sai caro. O corredor não quer pagar um profissional para economizar, mas, no futuro ele irá gastar muito mais se tratando de alguma lesão.

Treinamento em Circuito - emagrecimento e condicionamento


O treinamento em circuito vem sendo aplicado como uma forma de exercícios para melhoria da aptidão física geral. Estarei escrevendo alguns posts para esclarecer algumas um pouco mais sobre este assunto. O treinamento em circuito é um método de treinamento que foi originalmente proposto para o desenvolvimento da resistência em atletas, mas se adaptado pode ser utilizado para melhorar a aptidão cardiorrespiratória em indivíduos não-atletas. Gettman et al (1978) e Wilmore et al (1978) encontraram aumentos significantes no VO2max após um periodo de 20 semanas de treinamento, portanto este método mostrou-se eficiente para melhoria da resistência cardiorrespiratória. Outros autores avaliaram as respostas fisiológicas agudas durante uma sessão de treinamento em circuito (Beckhan et al, 2000; Phillips et al, 2003 e Halton et al 1999).
A proposta para estruturação da sessão de treinamento é utilizar exercícios resistidos (aparelhos de musculação), onde a seleção dos exercícios segue uma alternância entre os segmentos corporais / grupamentos musculares (Ex: anterior coxa, peitoral, abdome, posterior da coxa, costas, etc). Como componentes da carga de treinamento, recomenda-se 10 a 20 repetiçoes e pausas curtas (15 a 60 segundos). Com a proliferação da prática da atividade física para o Fitness e Wellness, algumas novas propostas foram surgindo, exercícios resistidos com pesos livres e combinação de exercícios resistidos com exercícios gerais (Ex: corrida, bicicleta ergométrica).
Pensando em acelerar resultados para melhoria da aptidão cardiorrespiratória assim como para redução de peso, são mais eficientes os exercícios aeróbios intensos pois promovem um maior gasto energético por unidade de tempo em sua realização. Dentro deste contexto, realizamos um estudo comparando duas formas de treinamento em circuito, uma utilizando somente exercícios resistidos com a combinação entre exercícios resistidos e corrida em esteira.
O treinamento em circuito combinando o exercício resistido com a corrida em esteira causou um impacto sobre a intensidade, podendo ser classificada como vigorosa e moderada para homens e mulheres respectivamente. quanto mais intenso o exercícios maior o gasto energético. As mulheres apresentaram um gasto energético de152 kcal para o citcuito com exercício resistido e 188kcal para  o circuito combinado para uma sessão de 30 minutos. Os homens apresentaram 220 kcal contra 249 kcal. Portanto pode ser uma atividade interessante para perda de peso e melhoria da aptidão cardiorrespiratória.


BECKHAM, S. G. & EARNEST, C. P. Metabolic cost of free weight circuit weight training. The Journal of Sports Medicine and Physical Fitness. 40: 118-25, 2000.

GETTMAN, LARRY R., JOHN J. AYRES, MICHEL L., POLLOCK, M.L. & JACKSON, A. The effect of circuit weight training on strength cardiorespiratory funetton, and body composition of adult men. Medicine and Science in Sport and Exercise. 10(3): 171-176, 1978.

HALTON, R.W.; KRAEMER, R.R.; SLOAN, R.A.; HEBERT, E.P.; FRANK, K. & TRYNIECKI, J.L. Circuit weight training and its effects on excess postexercise oxygen consumption. Medicine and Science in Sports and Exercise. 31(11): 1613-1618, 1999.

PHILLIPS, W.T. & ZIURAITIS, J.R. Energy cost of the ACSM single-set resistance training protocol. Journal of Strength and Conditioning Research. 17(2): 350-355, 2003. 

WILMORE, J.H.; PARR, R.B.; WARD, P.; VODAK, P.; BARSTOW, T.J.; PIPES, T.V.; GRIMDITCH, G. & LESLIE, P. Energy cost circuit weight training. Medicine and Science in Sport and Exercise, 10(2): 75-78, 1978.